segunda-feira, julho 28, 2008

Déjà vu


Gente, ontem vi uns pedaços do Fantástico. O que é aquilo???? Fiquei passada, fiquei bege, fiquei até meio envergonhada. Como é que eles copiam as coisas da Internet e da TV a cabo descaradamente, daquele jeito, e nem ficam vermelhos?? (ainda que tenham "licença" para fazer o que fazem...) Eu já tinha visto o vídeo das pessoas que "congelam". Eu já tinha visto aquele programa de adolescentes rebeldes. Foi tudo muito déjà vu pro meu gosto.

Acho que quem tem o hábito de acessar o Blue Bus de vez em quando não precisa ver o Fantástico.

Várias perguntas vieram à minha mente: em primeiro lugar, quais são os limites do "jornalismo"? Se bem que chamar o Fantástico de programa jornalístico é meio ingênuo, também, né? Será que não temos aqui no Brasil coisas mais interessantes e mais "nossas" a serem ditas?? Será que é preciso copiar, ou ficar repetindo que nem papagaio as coisas legais que vêm de lá de fora?? Crise, crise, crise de identidade.... Ai, ai.

As coisas mudaram muito na TV aberta e na Comunicação, de modo geral... Só se vê cópias e mais cópias, descaradas, dos programas lá de fora. Antes, acho que havia certo preconceito contra as coisas importadas, mas também acho que não é preciso exagerar, nem p/ um lado, nem p/ outro. Parece que estamos no extremo oposto, agora. Só presta o que vem lá de fora.

E eu que pensava que o brasileiro era um povo criativo...

Por outro lado, ainda citando o Blue Bus, as Galeries Lafayette (foto acima) estampam uma publicidade criada no Brasil para as Havaianas, aqui. A publicidade brasileira costuma ser festejada no exterior, ganha prêmios, etc e tal. Mas o jornalismo é essa pobreza... Qual será a solução? Será que ninguém enxerga isso??

Assunto número 2: sexta-feira eu fiz parte de uma banca de TCC lá na ECA-USP, onde esudei. Fiquei com a síndrome de Tássia, sabe (tá se achando...). Foi muito legal. E o Lucas, filho da minha amiga Eli, tirou oito e se formou em Audiovisual, um dos cursos mais concorridos da Fuvest. O trabalho dele se chama "Beleza e Desespero". Ele defende a tese que que tanto o filme "Beleza Americana", quanto o seriado "Desperate Housewives" são obras multigênero (que misturam comédia e suspense em uma única cena) - isso resumindo bem. Mas o trabalho dele é muito interessante e talvez vire um artigo em uma revista científica.

Porém, o assunto número 2 também tem relação com o assunto número 1. Foi bem interessante a escolha do tema do trabalho do Lucas. Mas eu ainda acho que o conhecimento científico que geramos aqui no Brasil poderia ser mais voltado para assuntos brasileiros. Mas também pode ser que eu esteja ficando "velha" e que não tenha comprendido a globalização, afinal.

quarta-feira, julho 23, 2008

Vídeo de 1 min sobre a organização de direitos humanos WITNESS

Achei esse vídeo genial. Vi na coluna da Patrícia Marinho no Blue Bus. Ela diz: "A Witness, por exemplo, treina ativistas de direitos humanos a usar videos em suas campanhas. Nasceu do insight de que vídeos podem mudar o mundo". Eu acho fascinante a idéia de mudar o mundo! (acho que por isso sou jornalista, né? apesar de tudo...)
Por mais "cansativo" que soe o termo "direitos humanos", por ter sido tão (mal) explorado na mídia, acho que vale a pena ver o vídeo, sim. E depois, tem só um minuto.

quinta-feira, julho 17, 2008

As famosas redes sociais

As famosas redes sociais

Será que funcionam p/ alguma coisa? Minha única experiência profissional foi trágica: roubaram um projeto meu de um curso de especialização em assessoria de imprensa que eu dei de mão beijada, inocentemente, para uma pessoa de uma universidade do Rio de Janeiro. Ossos do ofício.

Primeiro de tudo foi o icq, logo superado pelo MSN.

Em seguida, foram os blogs. Comecei como leitora e logo fiz o meu primeiro. Antes disso eu já tinha um pseudo-site no hpg (Home Page Grátis, alguém aí lembra disso??). Ele se chamava “Consultório Sentimental”, mas quando fui fazer o blog, alguém, lá em Portugal, já tinha escolhido esse nome, daí ficou “Consulta” mesmo. E veio o Elefante, que me lembra dos aniversários até hoje.

Depois veio o segundo blog, com a função de servir de válvula de escape, p/ desabafar sobre as coisas com as quais eu não concordava quando fazia assessoria de imprensa. Os bastidores são meio sinistros, em minha opinião. Muita manipulação de informação, tráfico de influências, essas coisas....

Eu comecei no Orkut, implorei para ser convidada, era um clã, no começo. Adorei. Fiquei viciada e até entrei em uma comunidade chamada “O Orkut atrapalha a minha vida”. Mas me curei do mal, enjoei, mas não saí. Continuo lá, especialmente p/ vigiar os passos da minha filha, de 15 anos.

Daí, entrei no Plaxo, que importava todos os meus contatos, e mesmo que eu mudasse de emprego e de computador, podia carregar todos os e-mails comigo.

Depois o Plaxo mudou, e eu continuo lá. Dia sim, dia não, chega um email de alguém querendo se conectar. Gente conhecida ou nem tanto. Normalmente eu aceito todo mundo.

Depois veio o MySpace, Facebook, Geni, Shelfari, Twitter, Flickr, Multiply, LinkedIn...

Estou em todos eles. E mais no GTalk também, e em tudo o mais que o Google inventa... Gente, isso tudo é muito cansativo, não? E você? Como andam suas redes sociais??

terça-feira, julho 15, 2008

Pra galera acima dos 45

Pra ajudar uma pesquisa de um aluno da pós-graduação da ESPM.
Como eu sei, na própria carne, como é difícil encontrar gente disposta a colaborar, resolvi botar o link do blog do moço aqui, pra ajudar.
Tb já passei por essa fase de pesquisa de pós e sei bem como é complicado.
Mas o garoto esperto criou um concurso de livro, pra estimular o povo a clicar lá nas cruzinhas.
É fácil, rápido e não dói. Acho que ele vai conseguir, sim.
E a pessoa não precisa nem se identificar.
Sei que tenho poucos leitores nessa faixa etária, mas quem sabe podem encaminhar aos pais, mães e avós...

http://conectandogeracoes.blogspot.com/

Vai lá.

Limites

Outra perguntinha básica: deve o funcionário colocar limites no seu chefe? Pode o chefe pedir gentilmente ao funcionário que ele trabalhe no feriado? Isso levando em conta que esse funcionário faltou vários dias para ir a consultas médicas, em função de uma cirurgia que precisa fazer....

E o cliente? Pode tudo? Sempre tem razão?

Respostas, como sempre, nos comments, plizzz....

terça-feira, julho 08, 2008

Operacional ou estratégica?


Não é dejà vú (será que escrevi certo??), não. Agora a dúvida é outra.
Nem lendo toda a coleção da Você S/A vou conseguir decifrar o mistério da esfinge: como deixar de ser operacional e começar a ser estratégica?
Como ser chamada para as reuniões importantes?
Como fazer com que outra pessoa carregue o piano e você receba os aplausos?
É mais ou menos essa a minha dúvida de hoje.
Já fui preterida a uma vaga em uma multinacional com esse discurso.
E hoje vejo que o fantasma voltou a me perseguir.
Respostas nos comments, please!

sábado, julho 05, 2008

Resposta


O escalafobético matou a charada (gostei muito, obrigada!!):


escalafobetico deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Quando o chefe sabe menos": Nunca achei que chefe deve saber mais. Na minha modesta opinião, chefe deve ser líder, deve ser motivador, deve ser coach, deve saber ouvir, deve manjar de estratégia, estar alinhado com o business corporativo, deve ser uma montanha de coisas mais difícil do que saber isso ou aquilo, deve saber ser "chefe". Acho que é muito mais difícil ser chefe que ser subordinado. Beijos, bom final de semana pra ti

quarta-feira, julho 02, 2008

Por que não leio más notícias


Sabe quando as pessoas chegam e comentam assim: "você viu tal notícia?" - geralmente com um conteúdo escabroso. Você, se ainda não viu a tal notícia, tende a se auto-julgar é uma pessoa mal-informada. Mas dependendo da notícia, eu prefiro ser mal informada. A imprensa tem aquela tendência - nossa velha conhecida - de ser parcial, ou seja, só vira notícia a má notícia. Se um grupo de 5 mil pessoas faz uma festa e dá tudo certo, isso não é notícia. Mas se acontece algo fora do planejado, a TV aparece, e vira uma festa.

Eu aprendi que podemos ser seletivos e só ler o que faz bem p/ a nossa alma. Por isso, não leio e nem comento más notícias. Embora eu seja jornalista. É meio contraditório, mas posso garantir que foi uma das melhores decisões que tomei na minha vida.

Acho que existe uma ilusão: como se você estivesse "participando" ao ler todas as notícias e formar uma opinião sobre os acontecimentos. Mas isso não é participar. Participar é fazer alguma coisa, efetivamente, para que más notícias deixem de acontecer.

Contribuir, de alguma forma, para que o mundo melhore. O que nós fazemos nesse sentido?? Muitas vezes, nada. Ficar repetindo as más notícias, ainda que para criticar, não leva a nada. Concorda?

terça-feira, julho 01, 2008

Realização profissional


Eu sempre fico repetindo para mim mesma que aos 50 anos eu deveria ser uma pessoa realizada profissionalmente. Por um lado até que sou, mas por outro, tenho consciência que ainda não me sinto totalmente realizada. Isso é bom, porque continuo na luta.

Mas aconteceu um fato inédito na minha carreira de jornalista e hoje eu posso até dizer que sou uma jornalsta realizada profissionalmente. Finalmente, aquele meu sonho de estudante de jornalismo encontrou um lugar e um momento certo de se tornar realidade. Fui convidada para ajudar no Seareiro, o jornal da instituição espírita onde eu trabalho aos sábados de manhã. E no sábado passado teve uma reunião em que eu fui formalmente convidada para ser a coordenadora do Seareiro.

Gente, fiquei muito, mas muito feliz.

Tem muito trabalho pela frente e não acho que eu seja capaz de fazer tudo sozinha. Já existe uma equipe de trabalhadores que fazem o jornal - que já está na edição número 99!! É um trabalho voluntário, mas que a gente quer que seja levado com profissionalismo. Estou ultramega-super-hiper-animada com mais essa tarefa!!! Bom, né??