terça-feira, janeiro 29, 2008

Weather Report

Chove persistentemente em SP. Hoje é um daqueles dias em que eu daria "de um tudo" pra trabalhar em casa.... Ai, ai.

A foto mostra o manacá do meu quintal, exuberantemente florido:





Acabo de descobrir que o meu manacá - que eu chamo de maternidade de borboletas - é mesmo o habitat natural dessa espécie de borboleta específica que mora aqui em casa, a "borboleta-do-manacá"... Olha só que coisa... É muito interessante! A lagarta é da mesma cor que a borboleta (preta e amarela). E olha que mesmo com a voracidade do apetite dessas lagartas, o manacá continua exuberantemente florido a cada temporada de floração! Incrível, isso.




BORBOLETA-DO-MANACÁ
Methoma themisto (Linnaeus).
Família: Ithomidae.
Nome em inglês: Butterfly of manaca.

O manacá é muito importante na vida dessa borboleta, pois desse vegetal depende a continuidade de suas gerações, sendo as folhas de tal planta o único alimento de suas lagartas. Pode voar grandes distâncias e agrupa-se a outras populações da espécie. O macho permanece próximo ao manacá, atento às jovens fêmeas. A postura dos ovos é no manacá. O desenvolvimento do ovo até a última muda da lagarta leva menos de 30 dias. A Crisálida, amarela manchada de preto, é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.

O que este post tem a ver especificamente com o Efeito Pimenta?? Absolutamente nada. Por isso que é bom ter um blog, pra falar o que der na telha! Rsrsrs

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Cinqüentenário




Quando eu era menina tinha uma música que dizia que a pessoa não acreditava em ninguém com mais de 30 anos. Então, fazer 50 parece um absurdo! Mas a verdade é que vou fazer 50 este ano. Fico repetindo e repetindo isso o tempo todo pra ver se me convenço.


Ainda estou em processo na busca da tal da realização profissional.


Mas eu não me conformo em ser uma velhinha cinqüentenária e caquética. Então, resolvi copiar e colar aqui um texto que saiu no Intermezzo, para jornalistas pouco familiarizados com a tecnologia (o que não é o meu caso). Mas resolvi seguir TODAS as recomendações de lá.


Então, vamos lá.


1) Torne-se blogueiro(a). Comece com seu tema favorito, alguma coisa pela qual você tenha paixão. Tente escrever diariamente por pelo menos seis meses. Evite a todo custo blogs do tipo “a minha vida”. Escolha um outros assunto e mantenha-se firme nele. Não disperse.

Já tenho dois blogs e faz bastante tempo!


2) Compre uma pequena câmera digital que também faça vídeo. Abra uma conta em um site de compartilhamento de fotos, como o Flickr [ou o Picasaweb]. Tire fotos e publique. Se necessário, use tutoriais online para fotografia digital. Habitue-se a carregar a câmera consigo para aonde for. Como se fosse bloquinho de notas. Evite ter que falar: “Ah, se eu tivesse trazido a minha câmera, esta cena realmente dava uma foto fantástica…”.


Já tenho, vou tentar carregá-la mais comigo. Mas as palavras me fascinam mais do que as imagens, na verdade. Acho meio que uma ditadura a pessoa ter que se expressar por imagens. Parece uma obrigatoriedade desses nossos tempos atuais. Não sei se tô a fim de me curvar a ela. Mas abri minha conta no Flickr.


3) Com a mesma câmera, faça pelo menos três vídeos. Edite-os no software gratuito que vem no seu computador. Publique-os no youtube e em pelo menos outro site de compartilhamento de vídeos. Sua meta não é fazer um grande vídeo, apenas aprender o que está envolvido na produção de um. Mostre o vídeo aos colegas e peça sugestões de como o vídeo poderia ficar um pouco melhor.


Eu tentei publicar aquele meu vídeo lá de 1975 no YouTube, mas não consegui. Demorou um tempão e fica um borrão cinza lá. Preciso voltar a isso.


4) Passe pelo menos duas horas por semana no youtube, por seis semanas. Busque temas de seu interesse. Preste atenção aos mais populares do dia e veja o que outras pessoas estão vendo. Veja tanto vídeos amadores quanto profissionais.


Aqui vale o mesmo que nas fotos. Tá. Já conheço o YouTube e vi um monte de coisas legais por lá. Mas duas horas por semana?? Ahh, vá.


5) Inscreva-se num site de relacionamento. [1, 2, 3, 4 , 5] Verdade! Não adianta “saber” como funciona. Vela a pena viver a experiência. Tente, não custa nada.


Será?????


6) Use o bookmark social. Crie uma conta no del.icio.us e use-a todos os dias. Aprenda sobre tags.


OK, vou tentar.


7) Comece a usar RSS para acompanhar as notícias do dia e os blogs que você agora está lendo diariamente. Certifique-se que seu blog tem um feed de RSS.


Isso eu já sei. Tenho o meu bloglines e me dou mto bem com ele. Só fico chateada qdo não consigo botar tudo lá dentro, poorque às vezes acabo esquecendo de entrar em lugares que eu gosto. Por exemplo, este aqui!


8) Se o seu celular não envia SMS (mensagens de texto), consiga um que envie. O SMS funciona melhor quando você tem amigos que o usam.


Envia, óbvio.


9) Aprenda a usar o twitter. Observe como essa tecnologia pode mudar a disseminação da informação.

Acabei de entrar lá e logo vi o Obede por lá tb.


10) Crie um mashup no Google Maps. Se você não sabe o que é isso, pesquise no Google. Se você não sabe o que fazer ou como começar, pesquise no Google. Há muitos tutoriais disponíveis.


OK, vou tentar.


Não se desespere se tudo isso lhe parecer grego. Você vai entender a lógica das tags, do RSS, comunidades virtuais e de muito mais conforme os for experimentando.

Depois de fazer essas dez coisas, documente o que você aprendeu - em um artigo para seu editor ou no seu blog. Discuta como a tecnologia transformou a mídia e aonde essa mudança pode levar. Como será seu trabalho daqui a dez anos? Como as notícias vão chegar aos leitores jovens em uma geração? Amanhã?


Adorei pensar nisso! Como será que vai ser o mundo da Helena, por exemplo??


O balanço acho que é positivo. Mas vou fazer mosaico agora. Porque eu também acho importante variar pra não enjoar.

terça-feira, janeiro 22, 2008

Seja um "mojo"!

Preciso copiar um pedaço do texto que tô lendo (do post anterior).
Olha, que legal!

Seja um “mojo” (jornalista móvel): A adoção crescente das tecnologias de comunicação
móvel não apenas altera o modo pelo qual as audiências recebem as notícias, mas também
introduz novas formas de produzir informações. Jornalistas móveis – ou mojos – estão se
tornando cada vez mais comuns nas estações de TV e começando a aparecer nos jornais.
Também chamados de jornalistas mochileiros, eles podem carregar uma quantidade de ferramentas para o local dos acontecimentos para produzir notícias de uma forma totalmente
multimídia. Um laptop com conexão sem fio, uma câmera de vídeo (que também pode
tirar fotos) e um gravador de áudio são as peças básicas do equipamento usado pelos jornalistas
para produzir notícias ou blogs, fotos, vídeo ou áudio.

Kevin Sites, do Yahoo, é o jornalista mochileiro mais conhecido da atualidade. Sites viajou
para países em guerra para contar como é a vida nesses lugares. Sua reportagem especial,
In The Hot Zone, no Yahoo News, foi lida semanalmente por 2 milhões de leitores, em 2006.

Enquanto isso, o jornal News Press em Fort Myers, Fla, resolveu destacar vários “mojos” para cobrirem notícias locais, diariamente. Esses novos repórteres não têm mesa de escrever e raramente têm uma tarefa específica fora de uma área geográfica. Eles ficam andando de carro na sua área de trabalho e representam uma versão moderna do “velho estilo sola de sapato gasta”, dos antigos repórteres de rua. Eles também fazem marketing, distribuindo folhetos
para informar as pessoas a respeito dos serviços online oferecidos pelas empresas de notícias.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Preciso ler!!

Tem que ler!!
A dica saiu no Intermezzo.
E eu adorei.
http://knightcenter.utexas.edu/Jornalismo_20.pdf
(são 134 páginas, eu preferiria que fosse um livro "de verdade", mas eu preciso ler!!)

quarta-feira, janeiro 16, 2008

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Leite de pedra

Tirar leite de pedra tem sido a minha especialidade, ultimamente. Quando o cidadão afirma que não terá agenda nos próximos dois ou três meses, o que você faz? Desiste da pauta?? Não, essa seria a solução mais cômoda, mas a gente precisa tentar deixar o cliente feliz. E partimos para uma pesquisa caudalosa, começamos a escarafunchar a internet com o google pra descobrir o que o entrevistado-fantasma falou para outros veículos, o que virou público e notório.

Hoje consegui tirar 10 mil caracteres de pedra.

Ufa! O que a gente não faz pra ganhar o suado dinheirinho no fim do mês, não?? Quer moleza? Senta no pudim.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Eu queria tanto ser de algum lugar, também...

Falei isso ontem à tarde com meus colegas de trabalho. Ele, do Rio. Ela, de Jundiaí. Todos morando e trabalhando em SP. No meu trabalho, somos mais ou menos 17 pessoas (se contei certo). Do Rio, há 4. Interior de SP: mais 4. E tem algumas pessoas que não sei de onde são. Eu nasci em SP, capital. Me sinto uma estranha no ninho. Minha cidade é a cidade de todo mundo e não é a cidade de ninguém. Por mais carinho que essas pessoas que não são daqui possam nutrir pela cidade (às vezes até mais do qu eu mesma), elas têm para onde voltar. Têm o seu lugar especial, o lugar da infância delas, onde passaram anos dourados, ou prateados, em companhia da família e dos amigos. Tem um lugar que reconhecem como sendo o delas. Eu não. Nos feriados, gosto muito quando as ruas ficam mais vazias, e quando o trânsito fica menos sufocante. Mas o fato é que eu não tenho aquele lugar especial para onde voltar.

Essa cidade é um rolo compressor. Ela mói as pessoas. Separa amigos antigos. A minha outra colega de trabalho comentou que as pessoas de fora acham um absurdo a gente ligar para saber se a pessoa está em casa antes de fazer a visita. Mas é que as pessoas que não moram aqui não calculam o que é bater com o nariz na porta, quando a sua visita envolve o fato de atravessar a cidade, da zona sul a zona oeste, por exemplo, ou da zona norte à leste. Simplesmente não dá pra perder a viagem. Perder tempo. Tempo é dinheiro, já dizia alguém. Em São Paulo, mais ainda.

Às vezes me sinto assim, desgostosa com a minha própria cidade. Sei que algum leitor poderá me compreender. Agora, por exemplo, que estamos em período de férias escolares, tudo fica muito mais amenizado. Fica mais fácil sair de casa todo dia de manhã e se dirigir ao local de trabalho. Mas em dias "normais", esse trajeto de todos os dias fica muito complicado. Isso porque não existem dias "normais" em São Paulo. Existem caminhões que quebram e interrompem o trânsito na cidade inteira, existem acidentes de todos os tipos, golpes cada vez mais criativo nos semáforos, e por aí vai.

Não é uma reclamação. É uma constatação. Triste. Porém verdadeira. Esse texto aqui é uma reportagem, uma crônica da cidade. Também falaram ontem que o Rio, afinal, não é uma cidade tão maravilhosa assim. Não concordo. Acho que se você pode ver o mar, no trajeto casa/trabalho, você já está no lucro. Aqui, no máximo, a gente vê o rio Pinheiros (ou o Tietê) - que não são assim uma visão muito agradável. Isso sem falar no cheiro (ou melhor, "fedô").

Por isso, ninguém entendeu quando eu falei que queria ser de algum lugar.

- Como assim? Mas você é daqui! - protestaram.

Sim, mas aqui não conta. Aqui é um lugar não-lugar.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Compreensão

Só não erra quem não faz.
E tenho dito, por hoje.

sábado, janeiro 05, 2008

Amigas!!


Tem alguns lugares onde a gente trabalha que ficam gravados pra sempre. Foi o que aconteceu no TCInet. Na foto, um quarteto que se conheceu lá e a amizade continua: a Luciana, eu, a Mônica (na primeira gravidez, agora ela tá na segunda) e a Estela. Nesse dia, teve um chá lá no apê velho. A gente descobriu que todas nós fomos CDFs na escola. Rsrsrsrs... Só a Mônica pra identificar quando foi feita essa foto.