terça-feira, março 30, 2004

LAR - Latin America Region
Encontro das agências de PR da América Latina: Cone Norte, Cone Sul, Brasil, México. Um monte de neguinho falando espanhol. Dois dias às voltas com o ar condicionado, os bufês de salgadinhos que provocam azia, as vaidades regionais and so on. Tive que fazer uma apresentação em inglês. Dou nota 3 pra mim. Apresentações não são coisas para todo mundo. De todos os presentes, só um tem o dom da palavra. Eu até posso ter o dom da palavra escrita. Mas falada... Tenho noção que tenho um longo caminho a percorrer. O power point matou a criatividade. E tenho dito. Vem com esse papinho de criatividade pra cima de mim, não.
Alê, pô, fala alguma coisa, né??

sexta-feira, março 12, 2004

Coletiva
Jornalista de redação pode não saber, mas o terror de todo assessor de imprensa é a coletiva. A gente sua frio, o coração acelera, tudo na maior adrenalina, enquanto os jornalistas não chegam, o cliente (pior quando se trata de um gringo) olha pra gente com aquela cara de "cadê todo mundo?". Mas com as redações cada vez mais enxutas, fica difícil garantir quórum. Então, a gente tem que usar algumas artimanhas para "encher" uma coletiva. Às vezes, a gente chama os amigos, outras vezes, umas jornalistas bonitas, de cabelo comprido e que falam inglês fluentemente. Essas são capazes de "encher" qualquer coletiva! Uma beleza!
E todo mundo fica feliz.
Sair a matéria no dia seguinte são outros quinhentos. O que importa na hora é o quórum e nada mais.

quarta-feira, março 03, 2004

Essa aqui vale a pena
Vou transcrever aqui, mas cito a fonte primeiro:
(Rosana, você é o máximo!)

Cabeleireiro dos famosos teme repercussão de entrevista

Descobriram a américa. Novidade total, um jornalista que faz uma entrevista e depois, publica outra coisa. Na verdade, uma matéria não é a transcrição do áudio do entrevistado. A matéria assinada traz, evidentemente, a interpretação de quem a escreve. É normal. Em alguns casos, claro, podem acontecer distorções horríveis, tendenciosas e mentirosas mas aí é outro caso, a pessoa que se sentir lesada que processe o jornalista.
Pessoalmente, não gostei de algumas coisas na matéria de Lúcia Monteiro, mas é questão de gosto apenas. Ela usa o termo "übermodel" para Gisele Bündchen, (achei pedante e nada original), repete a mais amaldiçoada das expressões 'quilinhos' e, sim, demonstra intenção em 'derrubar o colega'.
É só ler. Ela diz que ele 'faturou' um presente de Faustão, que ele se acha uma pessoa importante, chama clientes de 'fregueses', etc.

Ela tem razão em quase tudo que diz e está em seu papel. Ele, aceitou a entrevista por vaidade e, a vaidade, também tem seu preço.

De tudo isso, acho duas coisas: tem muito jornalista que tem inveja de quem é rico e tem muito rico sem formação que tem inveja da cultura do jornalista. Todo mundo inveja todo mundo, todo mundo mete o pau em todo mundo.

Mídia, teu nome é falsidade.